A filosofia do iluminismo (século XVIII).
A Era da Iluminismo foi precedida e estreitamente
associada à Revolução Científica do século XVII. Filósofos e cientistas anteriores cujo
trabalho influenciaram o Iluminismo incluíram Francis Bacon (empirismo), René
Descartes (racionalismo), John Locke (empirismo, contrato social) e Baruch de
Spinoza (racionalismo).
Entre os legados do iluminismo temos o
surgimento dos conceitos de liberdade, igualdade, nação, cidadão, progresso,
laicização etc. Conceitos que implicavam, entre outras coisas em; abolição da
escravidão, governo parlamentar com direito de voto estendido a todos,
separação e autonomia entre os poderes governamentais (executivo, legislativo e
judiciário), desenvolvimento social estendido aos cidadãos, estado laico,
tolerância religiosa etc.
Como decorrência do pensamento científico
(século XVII) e iluminista (sec. XVIII) tivemos entre outras convulsões
revolucionárias e transformações políticas:
a fundação da Colônia da Pensilvânia (1681); a Revolução Gloriosa
(1688-89); a Revolução Americana (1776); a Revolução Francesa (1789-99) etc.
Revoluções estas que aconteceram ao menos até 1918 e baniram definitivamente o
Antigo Regime do cenário Europeu e ocidental.
Como decorrência do pensamento iluminista do
século XVIII tivemos a construção de uma sociedade que em grande parte perdura
até os dias atuais e que é marcada entre outros: pela cisão dos campos de
conhecimento (laico e religioso; ciência e fé); pela crença no progresso
histórico; pela fé na ciência e na razão; pela expansão cultural do ocidente o
que vai acarretar no ‘moderno’ como projeto cultural universal etc...
Apenas após a II Guerra, com o desfecho trágico
do Holocausto e de Hiroshima, as condições para o questionamento da modernidade
e do iluminismo aconteceram, gerando a situação desconstruidora da pós-modernidade.
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